sexta-feira, 5 de junho de 2009

MENTIRA DO CABRAL

Um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), ncomendado pelo Sepe, comprova que o governador Sérgio Cabral e seus secretários da área econômica mentem ao dizer que o Estado não tem dinheiro para incorporar o Nova Escola e reajustar os salários dos servidores estaduais. O documento, que faz uma análise dos gastos do governo estadual com base na MENTIRA Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a possibilidade de concessão de reajuste para a educação estadual mostra que o Executivo comprometeu somente 23,91% das suas receitas no tocante a gastos com o quadro de pessoal (incluído o pessoal da educação). Isto, quando a LRF admite o comprometimento de até 49% com pagamento de servidores, o que permitiria de imediato que o governador concedesse um reajuste de 94,72%, no limite prudencial da LRF (95% do limite máximo) ou de 104,97% de reajuste no limite máximo de gastos permitidos pela lei, que é de 49% do total das receitas. Ou seja, dinheiro existe. O que não existe é vontade deste governo de cumprir suas promessas de campanha de valorização dos profissionais de educação.

O estudo do DIEESE apresenta um dado alarmante: segundo os cálculos de utilização da receita corrente líquida e despesa de pessoal do Poder Executivo entre os anos de 2004 a 2008, o governo Cabral comprometeu 23,91% em 2008 com pagamentos de pessoal, enquanto, em 2004, a governadora Rosinha – que também marcou sua gestão pelo arrocho salarial do funcionalismo – comprometeu 31,25%. Portanto, o atual governo, que prometeu valorizar o serviço público, utilizou, no ano passado, quase 8% a menos da receita do estado para pagamento dos servidores, se compararmos com o percentual usado por Rosinha em 2004. Os profissionais de educação não vão permitir tamanho arrocho dos seus salários. Vamos continuar a nossa mobilização, pressionando o governo Cabral a incorporar o Nova Escola e exigir reajuste salarial de 66% para recomposição das perdas salariais dos últimos anos, mais 15% de ganho real.

HIPOCRISIA

A hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes e sentimentos que a pessoa na verdade não possui. A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis ambos significando a representação de um ator, atuação, fingimento (no sentido artístico). Essa palavra passou, mais tarde, a designar moralmente pessoas que representam, que fingem comportamentos. Fonte: Wikipédia.
Nosso excelentíssimo governador vem a público declarar que irá abrir 1500 vagas para o cargo de Inspetor da Polícia Civil.
Porém, existe um concurso (de mesmo cargo) realizado no ano passado (OUTUBRO), onde TODOS os aprovados (500) já passaram por todas as fases do certame, mas não foram chamados para iniciar o curso de formação.
E o que dizer do concurso para Oficial de Cartório, cargo semelhante ao de Inspetor, onde os aprovados (fizeram prova no dia 1º DE MARÇO), não foram sequer chamados para o Teste de aptidão Física (fase seguinte da seleção) ????
Sinceramente... não sei o que dizer.

terça-feira, 28 de abril de 2009

O quê que falta???

2010 vem aí... Não é emprestando laptops ultrapassados para PROFESSORES, colocando "kits à Gás" que não são utilizados em viaturas POLICIAS, nem superfaturando UPAS, nem tampouco chamando MÉDICOS de vagabundos que o Senhor será Re-eleito Governador. Seu tempo está se esgotando...

segunda-feira, 20 de abril de 2009

“ENTENDA PORQUE VOCÊ NÃO TEM SEGURANÇA”

"Como Delegado de Polícia do Rio de Janeiro é meu dever moral e jurídico esclarecer ao povo carioca os motivos pelos quais enfrentamos este caos na Segurança Pública. Em primeiro lugar, fique você sabendo que a nossa legislação permite que qualquer pessoa, independentemente de sua qualificação profissional, assuma o cargo de Secretário de Segurança Pública. Isto significa que as Polícias Militar e Civil estão sob a direção de pessoas que nem sempre têm qualquer conhecimento jurídico e operacional para exercer sua função pública. Isto significa também que o Governador eleito pelo povo indica o Comandante da Polícia Militar e o chefe de Polícia Civil, que podem ser demitidos a qualquer momento. Estes por sua vez, indicam os comandantes de cada Batalhão e os Delegados Titulares de cada Delegacia, que por sua vez, são também afastados de seus cargos por qualquer motivo. Digo, portanto, que a Polícia Civil é absolutamente política e serve aos interesses políticos dos que foram eleitos pelo povo. Quando os afastamentos de Delegados são políticos e não motivados por sua competência jurídica e operacional, o resultado é a total falta de profissionalismo no exercício da função. Este é o primeiro indício de como a nossa Lei trata a Polícia. Se a Polícia é política quem investiga os políticos? Você sabia que o papel da Polícia Militar é exclusivamente o patrulhamento ostensivo das nossas ruas? E por isso é a Polícia que anda fardada e caracterizada e deve mostrar sua presença ostensiva, dando-nos a sensação de segurança. Você sabia que o papel da Polícia Civil é investigar os crimes ocorridos, colhendo todos os elementos de autoria e materialidade e que o destinatário desta investigação é o Promotor de Justiça que, por sua vez, os levará ao Juiz de Direito que os julgará, absolvendo ou condenando? Então, por que nossos governadores compram viaturas caracterizadas para a sua polícia investigativa? Então, por que mandam a Polícia Civil patrulhar as ruas e não investigar crimes? Parece piada de muito mau gosto, mas é a mais pura e cristalina realidade. Você sabia que o Poder Judiciário e o Ministério Público são independentes da Política e a Polícia Civil é absolutamente dependente? Assim, a Polícia Civil é uma das bases que sustenta todo o nosso sistema criminal, juntamente com o Judiciário e o Ministério Público. Se os Delegados de Polícia têm essa tamanha importância, por que são administrativamente subordinados à Secretaria de Segurança e a Governadores que são políticos? Porque ter o comando administrativo da Polícia Civil de alguma forma serve aos seus próprios objetivos políticos, que passam muito longe dos objetivos jurídicos e de Segurança Pública. Assim, quero dizer que o controle da Polícia Civil está na mão da política, isto é, do Poder Executivo. Tais políticos controlam um dos tripés do sistema criminal, o que gera prejuízos tremendos e muita impunidade. Não é preciso ser inteligente para saber que sem independência não se investiga livremente. É por isso que os americanos criaram agências de investigação independentes para fomentar sua investigação criminal. Em segundo lugar, fique você sabendo que os policiais civis e militares ganham um salário famélico. Você arriscaria sua vida por um salário de fome? Que tipo de qualidade e competência têm esses policiais? Se a segurança pública é tão importante, por que não pagamos aos nossos policiais salários dignos, tais quais são os dos Agentes Federais? Se o Governo não tem dinheiro para remunerar bem quem é importante para nós, para que teria dinheiro? Em minha opinião, há três tipos de policiais: os que são absolutamente corrompidos; os que oscilam entre a honestidade e a corrupção e os que são honestos. Estes trabalham em no mínimo três “bicos” ou estudam para sair da polícia de cabeça erguida. De qual dessas categorias você gostou mais? Parece que com esses salários, nossos governantes, há tempos, fomentam a existência das primeira e segunda categorias. É isto o que você quer para sua cidade? - Mas é isso que nós temos! É a realidade mais pura e cristalina! O que vejo hoje são procedimentos paliativos de segurança pública destinados à mídia e com fins eleitoreiros, pois são elaborados por políticos. Mas então, o que fazer? – Devemos adotar uma política de segurança a longo prazo. A legislação deve conferir independência funcional e financeira à Polícia Civil com seu chefe eleito por uma lista tríplice como é no Judiciário e no Ministério Público. A Polícia Civil deve ser duramente fiscalizada pelo Ministério Público que deverá também formar uma forte Corregedoria. O salário dos policiais deverá ser imediatamente triplicado e organizado um sério plano de carreira. Digo sempre que se a população soubesse qual a importância do salário para quem exerce a função policial, haveria greve geral para remunerar melhor a polícia. Mas a quem interessa que o policial ali da esquina ganhe muito bem? - Será que ele vai aceitar um “cafezinho” para não me multar ou para soltar meu filho surpreendido com drogas? Será que não é por isso também que não temos segurança? Fiquem todos sabendo que se o policial receber um salário digno não mais haverá escalas de plantão e, conseqüentemente, não haverá espaço físico para que todos trabalhem todo dia, como deve ser. Fiquem sabendo que a “indústria da segurança privada” se tornará pública, como deve ser. Fiquem sabendo também que quem vai ao jornal defendendo legalização de emprego privado para policiais, não deseja segurança pública e sim, segurança para quem pode pagar. Desafio à comunidade social e jurídica a escrever sobre estes temas e procurar uma POLÍTICA DE SEGURANÇA realmente séria e não hipócrita, como é a que estamos assistindo Brasil afora."
Dr. TARCÍSIO ANDRÉAS JANSEN - DELEGADO DE POLÍCIA

terça-feira, 17 de março de 2009

Governo: pesquisa aponta Wagner Montes na frente
Sondagem do IBPS mostra que deputado estadual superaria até o governador Sérgio Cabral. Para o Senado, a disputa é apertada
Rio - O deputado estadual Wagner Montes (PDT) lidera as intenções de voto na disputa para o governo estadual, em 2010, de acordo com pesquisa do Instituto IBPS divulgada ontem. Se a eleição fosse hoje, Wagner venceria até o governador Sérgio Cabral (PMDB), que deve concorrer à reeleição. O pedetista teria 27% dos votos, contra 24% de Cabral. Para o Senado, a briga está acirrada entre Fernando Gabeira (PV), Marcelo Crivella (PRB) e Jandira Feghali (PCdoB). Gabeira teria 14% dos votos, Crivella e Jandira, 13% cada. Em 2010 serão eleitos dois senadores por estado.O IBPS entrevistou 1.105 pessoas por telefone, entre os dias 9 e 13. O candidato com maior rejeição, tanto para governador como para senador, é o ex-governador Garotinho (PMDB): 27% dos eleitores não votariam nele para o governo estadual e 17% o recusam para o Senado.
OBSTÁCULOS À REELEIÇÃO
O presidente do IBPS, Geraldo Tadeu, explicou que os dados refletem o quadro atual: “Muita água ainda vai rolar”. Ele alertou que a pesquisa mostra que a possibilidade de reeleição do governador Sérgio Cabral “talvez não esteja tão simples como ele imaginava”.Wagner Montes comemorou o resultado. Apesar de afirmar que pretende disputar a reeleição para a Alerj, ele disse que os números são “mais um recado das ruas para o PDT”, em uma clara referência ao fato de ele ter sido preterido pelo partido em 2008, na disputa pela Prefeitura do Rio, embora liderasse pesquisas na época. O IBPS avaliou também a opinião dos fluminenses sobre os governos do presidente Lula e do governador Sérgio Cabral. Lula continua com grande aceitação popular no Rio — 53% de aprovação contra 12% de reprovação; Cabral é aprovado por 32% e reprovado por 18% dos eleitores. Para Tadeu, os números mostram que a aliança política entre Cabral e Lula beneficia mais ao governador do que ao presidente
Fonte: Jornal O Dia 17/03/09
NÃO SEI SE SERÁ O WAGNER MONTES, ALGUM CORONEL PM, ALGUM DELEGADO, MÉDICO, PROFESSOR OU QUEM QUER QUE SEJA....
...SÓ SEI QUE SÉRGIO CABRAL NUNCA MAIS ("NUNCA SERÃO")! ! !
se é 15, tô fora ! ! !
Não tenho ido mais, nem em festa de 15 anos!!!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Descaso

Cabral comenta morte de PMs: 'esta luta ainda vai durar muito'
Rio - O governador Sérgio Cabral comentou nesta sexta-feira a morte de quatro policiais militares em 12 horas no estado do Rio. Segundo ele o crime organizado está cometendo esses crimes para tentar dar demonstrações de força, mas a política de segurança, de acordo com Cabral, continuará a mesma. "Temos certeza que esta é uma luta difícil, que nós temos que ser perseverantes e isso não vai nos atemorizar. Nós estamos paulatinamente ganhando esta luta, que ainda vai durar muito", disse o governador. Cabral disse ainda que a atuação do tráfico e das milícias nas comunidades pobres tem diminuído. "Nós conseguimos diminuir os homicídios, estamos prendendo muito mais marginais, apreendendo drogas. Hoje já há comunidades sem a presença armada do tráfico e da milícia. Isso contraria, é evidente, muitos interesses econômicos", afirmou.

Jornal O Dia 13/03/2009 13:20:00 É muito fácil falar quando não se está na linha de frente!!! Quantos policiais terão que morrer para que o governador se conscientize que sua política de segurança é um fracasso???

ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO ?

Deputados vão cobrar posicionamento do governador sobre prisão de coronel PM
RIO - O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio, deputado Marcelo Freixo (PSOL), e o deputado Flávio Bolsonaro (PP) vão cobrar um posicionamento do governador, Sérgio Cabral, em relação a prisão disciplinar do coronel Ronaldo Menezes , determinada pelo comandante-geral da PM coronel Gilson Pitta, em retaliação ao fato de Menezes ter escrito um artigo criticando o "bico" na polícia. No início da tarde, os dois deputados, acompanhados por representantes de entidades de defesa dos direitos civis, visitaram o coronel no 4º Comando de Policiamento de Área (CPA), em Niterói, onde ele está detido. Para Marcelo Freixo a decisão do comandante-geral da PM de punir um subordinado por discordar de sua opinião vai de encontro aos preceitos democráticos. O coronel - um dos mais antigos da PM do Rio, em atividade - está preso desde terça-feira, em cumprimento de quatro dias de prisão disciplinar determinada pelo comando-geral da corporação porque escreveu um artigo publicado no dia 13 de janeiro no blog do coronel Ricardo Paul. No artigo, o coronel comenta a deterioração da segurança pública com o aumento do número de policiais fazendo "bico". Filho e pai de dois oficiais da Polícia Militar do Rio, o coronel comandou dez unidades da PM e atualmente está na Diretoria Geral de Pessoal, sem cargo específico. Ele foi transferido para a DGP por ter participado de movimento de reivindicação dentro da PM, que ficou conhecido como Grupo dos Barbonos. Quando se apresentou ao comando, ele estava acompanhado do ex-comandante-geral da PM, coronel Ubiratan. Na ocasião, o coronel Menezes afirmou que não se arrependia do que escrevera porque não publicou nome de ninguém e, segundo ele, não teve a intenção de ofender nem criticar nenhuma autoridade do estado.
Fonte: Jornal O Globo Publicada em 12/03/2009 às 16h22m
só mesmo aqui no nosso estado acontece dessas coisas... Um governador, formado em jornalismo, mandar prender um Policial Militar por suas declarações.
Será que na faculdade de comunicação ele nunca ouviu falar em "Liberdade de Expressão" ???
Aquilo que está escrito no Art. 5º, IV CF/88 não serve para os militares???
Ou será que a constituição só é utilizada quando convém??? ex: para proteger criminosos (proibindo trabalhos forçados, pena de morte etc)
Onde está a Comissão de Direitos Humanos da OAB que não se pronuncia? E as ONGS?? ou será que eles só se pronunciam contra a Policia???

quinta-feira, 12 de março de 2009

VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL

O primeiro contra cheque pertence aos Auxiliares de controle de endemias (mata-mosquitos) da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Já o segundo, pertence aos bravos professores do Estado do Rio de Janeiro.
Reparem que o salário base de Mata-mosquito, cujo nível de escolaridade exigido é o ensino fundamental, é 20% MAIOR que o de Professor. Isso, sem contar com as ajudas de custo, como por exemplo: o auxílio transporte.
Não tenho nada contra os Mata-mosquitos - mesmo porque já fui um -, pelo contrário, acho que eles desempenham um papel fundamental atualmente e deveriam ser melhor valorizados. No entanto, minha crítica se faz em torno do salário recebido pelos professores, funcionários de nível superior, que sobrevivem com míseros R$ 540,00.
O Rio de Janeiro é o 2º(SEGUNDO) estado mais RICO da federação!
Por que paga tão mal a seus servidores???
Será que existe algum interesse implícito do governo???

Cheguei ! ! !

Olá,
acaba de nascer mais um Blog para reflexões!
Conto com a participação de todos para o enriquecimento das discussões!
Até